quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Brasil sobe no ranking de tecnologia

 
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Brasil sobe no ranking de tecnologia.
Brasil está logo atrás da China, na 39ª posição, mas a falta de talentos no setor de tecnologia atrapalha a competitividade e a inovação do país.

Por Roberto Silva - 27 de setembro de 2011 - 17:00 - Atualizado em 27 de setembro de 2011 - 17:00

Inovação tecnológica brasileira cresceu

O Economist Inteligence Unit, um órgão da Business Software Alliance (BSA), divulgou um estudo onde revela que o Brasil subiu para a 39ª posição entre os países que mais investiram em pesquisas e infraestrutura.

Em entrevista concedida à BBC Brasil, Frank Caramuru, diretor da BSA no Brasil, afirmou que “o crescimento da pontuação brasileira na categoria ‘pesquisa e desenvolvimento’ foi o maior responsável tanto pela evolução na pontuação geral do Brasil, como em sua posição no ranking”. Segundo Caramuru, a pontuação do Brasil saltou de 1,6 na primeira edição do estudo em 2007 para 21,2 na edição deste ano.

Falta de talentos limita crescimento tecnológico
Este ranking, que deve ser entendido pelo prisma da competitividade, o principal parâmetro que mede, revela que o Brasil está bem a frente dos demais países da América Latina, exceto o Chile, líder regional, e logo atrás da China.
Falta de talentos limita crescimento tecnológico

A carência de pessoal capacitado sinaliza que, se o mercado profissional não sofrer mudanças, logo haverá falta de profissionais qualificados para atender todo o setor de tecnologia de informação e tecnologia.

Caramuru disse que há uma crise de talentos no mercado de TI brasileiro. “A avaliação aponta para a necessidade de um aprimoramento do currículo dos cursos de ciências da computação, bem como de um estímulo à essa opção de carreira entre estudantes”, disse.

“Hoje estima-se que existam 90 mil vagas não preenchidas neste setor no Brasil, e uma projeção da FGV avalia que, em 2014, esse déficit pode chegar a 800 mil”, complementa Caramuru.

Futuro

Se não houver estímulo governamental para que os estudantes ingressem em carreiras ligadas a tecnologia, o Brasil facilmente ficará estagnado neste segmento. Para se ter uma idéia, na Índia, dois terços dos estudantes cursam ciências exatas e engenharia, enquanto que no Brasil, são apenas 14 por cento.

O estudo da BSA aponta ainda que há necessidade de investimento em carreiras voltadas para o mundo dos negócios, suprindo a carência de pessoal qualificado para levar o produto brasileiro à outros mercados.

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