Na pedagogia de projetos, o aluno aprende no processo de produzir, levantar dúvidas, pesquisar e criar relações que incentivam novas buscas, descobertas, compreensões e reconstruções de conhecimento, Portanto o papel do professor deixa de ser aquele que transmite informações – tem como centro a atuação do professor – para criar situações de aprendizagem cujo foco incida sobre as relações que se estabelecem nesse processo, cabendo ao professor realizar as mediações necessárias para que o aluno possa encontrar sentido naquilo que está aprendendo a partir das relações criadas nessas situações. A esse respeito Valente (2000) acrescenta: “(...) no desenvolvimento do projeto o professor pode trabalhar com os {os alunos} diferentes tipos de conhecimentos que estão representados em três construções: procedimentos e estratégias de resolução de problemas, conceitos disciplinares e estratégias e conceitos sobre aprender “(p. 4).
A pedagogia de projetos deve permitir que o aluno aprenda-fazendo e reconheça a própria autoria naquilo que produz por meio de questões de investigação que lhe impulsionam a contextualizar conceitos já conhecidos
Do ponto de vista de aprendizagem no trabalho com projeto, Prado (2001) destaca a possibilidade de o aluno recontextualizar aquilo que aprendeu, bem como estabelecer relações significativas entre conhecimentos. Nesse processo, o aluno pode ressignificar os conceitos e as estratégias utilizados na solução do problema de investigação que originou o projeto e, com isso, ampliar seu universo de aprendizagem.
Paulo Freire - O mentor da educação para a consciência. Defendia a criação e produção do conhecimento em conjunto de forma afetiva e democrática, criticava a idéia de que ensinar é transmitir conhecimento, ao contrário defendia a criação e produção do conhecimento em conjunto de forma afetiva e democrática. Para Freire o maior objetivo é conscientizar o aluno, levá-lo a entender as situações de opressão. Ele assumiu um pensamento pedagógico assumidamente político. O método Paulo Freire pretende habilitar o aluno a ler o mundo, ou seja, aprender a ler a realidade e em seguida transformá-la. Na teoria proposta por Freire há três momentos claros de aprendizagem: Primeiro o professor se inteira do que o aluno conhece com o objetivo de trazer a cultura do educando para sala de aula. No segundo momento é o de explorar as questões relativas ao tema em discussão, permitindo que o aluno passe do “conhecimento” baseado no senso comum para uma visão crítica da realidade. Por último volta-se do abstrato para o concreto na chamada etapa de problematização, ou seja, em outras palavras, para Freire esse procedimento serve ao objetivo final do ensino, que é a conscientização do aluno. No conjunto de pensamento de Paulo freire encontra-se a idéia de que tudo está em permanente transformação e interação. Esse ponto de vista implica a concepção do ser humano como “histórico e inacabado” e conseqüentemente sempre pronto a aprender. No caso dos professores, isso se reflete na necessidade de formação rigorosa e permanente.
Este pesquisador conseguiu ressignificar os princípios psicológicos e pedagógicos, tais como o aprender - fazendo, a aprendizagem significativa e reflexiva, a afetividade e a interação integrando-os no contexto computacional.
Assim, do ponto de vista histórico, o construcionismo apresenta-se pautado nos princípios psicológicos, pedagógicos e computacionais. Esta abordagem foi fundamental para orientar as ações de mediação do professor interagindo com os alunos programando a Linguagem de Programação Logo.
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