sábado, 24 de setembro de 2011

Pau Brasil - Resumo
Veja neste artigo, o resumo da obra “Pau Brasil” de Oswald de Andrade

Por Glaucia Alves - 23 de setembro de 2011 - 20:25 - Atualizado em 23 de setembro de 2011 - 20:39
Pau Brasil, de Oswald de Andrade, publicado em 1925 surgiu do Manifesto Pau Brasil, publicado em 1924 no jornal “O Correio da Manhã” pelo mesmo autor.

Oswald de Andrade escreveu o manifesto exortando a todos a criarem uma arte voltada para as características e costumes do povo brasileiro, pois, acreditava que uma linguagem natural e nativa era necessária para a poesia brasileira.

Apesar de bastante elogiada, a obra foi alvo de críticas do grupo Verde-Amarelo liderado pelo jornalista Plínio Salgado que acredita que o nacionalismo proposto por Oswald de Andrade baseava-se em conceitos franceses e, por isso, era um “nacionalismo afrancesado”.

Mas, mesmo diante dessa resistência, a obra foi considerada de grande importância para a poesia modernista brasileira.
Resumo

A obra Pau Brasil é constituída de um pequeno resumo do Manifesto Pau Brasil que virou o capítulo “Falação” e de diversos poemas. A ilustração original foi arquitetada pela grande artista Tarsila do Amaral e a publicação foi realizada em Paris pela editora Sans Pareil.

Os poemas são simples e falam sobre questões relativas ao cotidiano, à língua e história do Brasil. No poema Poste da Light, o poeta descreve a grandiosa São Paulo, enquanto no poema Pronominais, bastante conhecido, o autor reflete sobre as regras gramaticais portuguesas que exigem o uso da ênclise (Dê-me um cigarro) no início das frases quando, na verdade, “o bom negro e o bom branco” brasileiros preferem falar “Me dá um cigarro”.

Também estão no livro os poemas As Meninas da Gare e Canto do Regresso à Pátria, também muito famoso e conhecido pelos brasileiros:


Minha terra tem palmares
Onde gorjeia o mar
Os passarinhos daqui
Não cantam como os de lá

Minha tem mais rosas
E quase que mais amores
Minha terra tem mais ouro
Minha terra tem mais terra

Ouro terra amor e rosas
Eu quero tudo de lá
Não permita Deus que eu morra
Sem que volte para lá

Não permita Deus que eu morra
Sem que volte pra São Paulo
Sem que veja a Rua 15
E o progresso de São Paulo

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