Contextualizando a mudança – da teoria à prática
As transformações sociais se processam rapidamente e com elas as mudanças se fazem necessárias. Em se tratando de educação não se pode ensinar atualmente como se ensinava há 10 anos. A educação como processo contínuo de construção e reorganização de conhecimentos deve acompanhar essas mudanças, cabe então a escola participar dessas mudanças, repensando as variadas questões introduzidas pelo uso das novas tecnologias.
Segundo Theodore Reszark, autor do livro O culto da informação. “Entendemos que qualquer instrumento de ensino desde o mais simples até o mais elaborado depende de quem o usa e de como isso é feito. Assim as novas tecnologias só terão sentido a partir de uma mudança de postura pedagógica do professor e com um repensar deste sobre sua prática.”.
O educador deve partir do princípio de que a escola é um lugar de transformação, para tanto essa transformação deve partir dele enquanto mediador do conhecimento.
De acordo com Pedro Demo, a escola precisa mudar para acompanhar o ritmo dos alunos, esta mudança só acontecerá se começar pelo professor, já que ele é a figura fundamental. Não há como substituir o professor. Ele é a tecnologia das tecnologias, e deve se portar como tal. Ser professor não é dar aulas, não é instruir, é cuidar que o aluno aprenda. Partir do aluno, da linguagem dele. É melhor dar menos aulas e cuidar que o aluno pesquise, elabore, escreva – aprenda.
Temos que, mais que criticar cuidar do professor para que ele se coloque a altura da criança. E também, como isso, coloque à altura da criança a escola – sobretudo, a escola pública, onde a grande maioria da população está.
Portanto, precisamos acreditar e investir mais no potencial dos nossos alunos, nas nossas escolas públicas, na nossa capacidade enquanto educador procurando fazer o melhor pelo nosso aluno. Precisamos aprender a aprender para poder ensinar os nossos alunos a lidar com as novas tecnologias e assim poder interagir com o mundo.
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